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Mulher politizada, empenhou-se arduamente com o movimento em favor da abolição da escravatura

francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga, é conhecida por ter sido a primeira mulher a se destacar como compositora na história da música popular brasileira, fato esse que, por si só, já seria uma grande ousadia, quando lembramos que isto ocorreu no século 19.

Sua história foi intensa e conturbada, marcada pelo sofrimento e aventuras mescladas por situações inesperadas e fatos totalmente insólitos em um período pautado pela supremacia masculina e a submissão feminina.

Espírito libertário

Muito à frente do seu tempo, polêmica, determinada e extremamente talentosa, Chiquinha Gonzaga nasceu em 17 de outubro de 1847, filha do militar José Basileu Neves Gonzaga e da mulata Rosa Maria de Lima, e, em seus 87 anos de vida, ultrapassou todas as convenções de sua época.

Aos 9 anos de idade ganhou de seu pai o seu primeiro piano, aos 11 anos compôs sua primeira música e, aos 13, casou-se, por imposição da família, com o oficial da Marinha Mercante, Jacinto Ribeiro do Amaral.

Mesmo casada, Chiquinha já estava completamente seduzida pela música e trazia dentro de si um espírito libertário. Por isso, não sucumbindo aos mandos e desmandos de seu marido, não suportou a reclusão do navio em que ele servia e nem tampouco as suas ordens para que não se envolvesse com a música. Separou-se, escandalizando a sociedade da época, e rompeu relações com seu pai, que não a perdoou nem em seu leito de morte.

Em 1876, após o nascimento de sua filha Alice Maria, fruto de seu romance com o engenheiro e bon-vivant João Baptista de Carvalho, Chiquinha Gonzaga decidiu ir viver no interior de Minas Gerais. Após surpreender seu amante com outra mulher, largou tudo, inclusive a filha, então com menos de um ano de idade, para dedicar-se inteiramente à sua vida artística e às causas sociais.

Para se sustentar, passou a compor músicas e ministrar aulas, além de tocar piano em lojas de instrumentos musicais, fato pitoresco para a época.

Contra a escravatura

Mulher politizada, Chiquinha empenhou-se arduamente com o movimento em favor da abolição da escravatura e participou ativamente da campanha republicana na década de 1880 e de todas as causas sociais de sua época, chegando a vender suas partituras de porta em porta para angariar fundos para as causas e comprar a alforria de um escravo.

Após anos lutando em campanhas, em 1917 fundou a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), sociedade pioneira na luta pela arrecadação e proteção dos direitos autorais e que existe até hoje.

Introduzida às rodas de chorões do Rio de Janeiro pelo flautista Antonio da Silva Callado (1848-1880), Chiquinha começou a ter contato com vários músicos e artistas. Foi na casa de um deles, o compositor Henrique Alves de Mesquita, que compôs de improviso seu primeiro grande sucesso, a polca “Atraente”, em 1877. A partir daí, passou a integrar o grupo Choro Carioca e a freqüentar o ambiente artístico da época. Chiquinha musicou operetas, dirigiu concertos e tornou-se a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

“Ó Abre Alas”

Em 1899, já consagrada artisticamente, Chiquinha compôs sua primeira marcha de carnaval: “Ó Abre Alas”, que se tornou um verdadeiro hino carnavalesco tocado nos bailes até os dias de hoje. Depois de viver um tempo em Portugal, Chiquinha voltou ao Brasil e resolveu se dedicar ao teatro popular brasileiro. Seu maior sucesso no gênero foi a comédia musical de costumes cariocas “Forrobodó”.

De todas as suas aventuras amorosas, a maior ousadia de Chiquinha foi adotar como filho o jovem João Gonzaga, de 16 anos, quando ela estava com 52, para, na realidade, poder viver o seu último grande amor. Eles viveram juntos por mais de 35 anos, até sua morte em 28 de fevereiro de 1935.

Durante toda a sua vida, Chiquinha musicou aproximadamente 77 peças teatrais. Sua obra reúne duas mil composições entre valsas, polcas, tangos, maxixes, lundus, fados, serenatas e músicas sacras.

Fotos: divulgação

Sobre o Autor

Jo Tozzatti

Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)

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