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Saúde e Equilíbrio > Odontologia
Paixão pelo seu sorriso
Coluna 13
O flúor é um aliado da boa saúde bucal, mas use-o com moderação
A substância não tem contraindicação e, quando usada corretamente, ajuda no controle e no tratamento da cárie. Porém, seu uso além da conta pode levar à toxicidade
Em casa, a utilização do flúor dá-se por meio das pastas de dente, dos enxaguantes bucais e da água encanada
mportante aliado da odontologia no controle e no tratamento da cárie em seus estágios iniciais, o flúor, encontrado nos cremes dentais, nos enxaguantes bucais e na água encanada da maioria das cidades brasileiras, por ser um medicamento, não deve ser utilizado de forma indiscriminada e sem a prescrição de um especialista.
“Quando usada corretamente, a fluoretação é considerada como a mais efetiva conduta para a prevenção e o controle de cárie dental. Aliam-se também a estes aspectos importantes efeitos preventivos e terapêuticos no combate às infecções periodontais, na manutenção da saúde e na redução da placa bacteriana”, garantem os dentistas e franqueados da OdontoCompany Teresópolis, no Rio de Janeiro, Alexandre Rodrigues, Thallys Siqueira e Thayane Siqueira.
No consultório dentário
Nos consultórios dentários, a aplicação tópica da substância, encontrada em forma de verniz, espuma e gel, é feita de acordo com a necessidade do paciente. “Nos que têm alto risco de cárie, é a cada dois ou três meses, e nos com baixo índice, a cada seis meses mais ou menos”, comenta a dentista e responsável técnica da OdontoCompany Guarulhos, na Grande São Paulo, Karen Tereza Altieri.
O modo de aplicação na clínica é feito da seguinte forma: em primeiro lugar realiza-se a profilaxia (limpeza) para remover as placas, pois o produto precisa entrar em contato com o dente, caso contrário não terá efeito; depois os dentes são secos com o jato de ar e aí o especialista passa o flúor. O tempo de ação varia entre um e três minutos e o paciente não pode engolir. Após o período determinado, a pessoa cospe o excesso e deve ficar 30 minutos sem comer e nem beber, inclusive água.
Em casa
Em casa, por sua vez, a sua utilização dá-se por meio das pastas de dente – as comercializadas no País apresentam uma concentração que varia entre 1.100 e 1.500 ppm (parte por milhão) e estão de acordo com as normas exigidas pelas agências de vigilância em saúde –, dos enxaguantes bucais e da água encanada.
O uso do flúor não tem contraindicação, porém, não é recomendável exagerar. Os profissionais da OdontoCompany Teresópolis dizem que, como acontece com toda substância, seu uso além da conta leva à toxicidade. E eles citam alguns sintomas: náuseas, dores abdominais, diarreia e aumento da salivação. “Em relação à estrutura dentária, sua utilização em abundância pode causar fluorose dental, uma manifestação clínica caracterizada por manchas esbranquiçadas que aparecem nos dentes, geralmente de forma simétrica”, explicam os dentistas.
Cuidados com as crianças
No caso das crianças, mesmo o flúor sendo indicado o mais precocemente possível, é preciso que os pais e avós fiquem sempre de olho. Isso porque as que estão na fase de formação dos dentes permanentes, normalmente gostam de ingerir os cremes dentais coloridos, com diferentes gostos e aromas. Outra situação que costuma acontecer com frequência é o pequeno não conseguir cuspir durante a escovação e, com isso, engolir a pasta. “Durante a higienização bucal, a supervisão de um adulto é fundamental”, complementa Karen.
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mportante aliado da odontologia no controle e no tratamento da cárie em seus estágios iniciais, o flúor, encontrado nos cremes dentais, nos enxaguantes bucais e na água encanada da maioria das cidades brasileiras, por ser um medicamento, não deve ser utilizado de forma indiscriminada e sem a prescrição de um especialista.
