
“Estudo na Costa do Marfim diz que adoção de órfãos é pratica seguida até por chimpanzés do sexo masculino”.
Eu tinha guardado este artigo há muito tempo. De repente, resolvi arrumar minha bagunça e eis que ele surgiu na minha frente.
Não pensei duas vezes para destacar este fato como exemplo de compaixão e amor incondicional no mundo animal versus o mundo “humano e civilizado”.
Recentemente, a mídia de todo o país deu enfoque a um caso onde um médico completamente doente e inescrupuloso, oferecia o tratamento de inseminação artificial para mulheres que não podiam ter filhos. Só que, durante os procedimentos, ele as estuprava, além de cobrar mais 200 mil reais pelo seu “trabalho”.
Mais absurdo ainda foi o fato das mulheres que foram vitimas deste algoz terem se calado por um bom tempo, com medo que o dito médico não desse prosseguimento ao tratamento.
Me pergunto: “A que ponto chega a obsessão do ser humano por ter filhos com seus genes e ‘seu sangue’?”
Se para algumas pessoas a mãe natureza não propiciou este “dom”, seria tão absurdo pensar em adotar uma criança? Ainda mais em um país como o nosso, onde há milhares de órfãos esperando por um lar!
Os chimpanzés da Costa do Marfim estariam mais evoluídos do que nós, no que tange a valores éticos e morais e a visão do que é realmente viver em uma sociedade?
Fotos/ilustrações: divulgação

Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)
1 Comentário
Sou a Valéria da Silva, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.
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