como é a sensação de evitar encontros com seus amigos por não ouvir direito o que eles irão conversar? O isolamento, frustração, constrangimento e eventuais momentos de nervosismo podem levar a pessoa a perder amigos e até perder seu emprego.
Em entrevista exclusiva ao Portal Terceira Idade, Álvaro Roberto Kiratchenko (foto), 48, técnico de informática, relata à jornalista Tony Bernstein como era sua vida antes e depois de passar a usar um aparelho auditivo e sua experiência de adaptação – ao aparelho e à sua nova vida – com a orientação de fonoaudiólogos do Espaço da Audição.
“Como se estivesse isolado numa concha…”

Álvaro conta que passou a ter problemas auditivos após um acidente. Desde então, passou a se sentir “como se estivesse isolado numa concha”.
Quando colocou o aparelho pela primeira vez, ele perguntou à fonoaudióloga “Que som era aquele lá fora?” Era o som do vento, que havia muito tempo que ele não ouvia mais.
“Não é só aparelho, é o lado humano também. É como sentir-se em família. De um lado a tecnologia, de outro, o conforto de me sentir bem”, confessa Álvaro. “O aparelho auditivo não é um prato, uma tigela que você vai usar, lavar e secar. É uma coisa com a qual você vai conviver no dia a dia, que vai fazer parte de você”, completa.
Para Ariane Bonucci, fonoaudióloga e diretora do Espaço da Audição, é gratificante ver essa mudança de vida. “É a nossa função, foi para isso que eu me formei”, enfatiza.
Assista à reportagem completa clicando no vídeo acima.
Vídeo e fotos: Portal Terceira Idade