“Já está havendo uma desmistificação do exame da próstata. Hoje, o homem já procura espontaneamente o médico, sem a pressão da família ou da esposa que obriga o homem a vir”, relata o Dr. Roberto Eid Maluf, urologista do Hospital Santa Cruz, em São Paulo, e especialista na área pela Sociedade Brasileira de Urologia.
Novembro Azul
No mês da campanha Novembro Azul, que tem como objetivo a conscientização sobre o câncer de próstata, o urologista fala sobre o mito do exame da próstata, as causas e tratamentos para o câncer que atinge aproximadamente 18% da população masculina, o que significa um paciente para cada 6 homens.
O mito do exame de toque
Segundo Maluf, o exame da próstata é recomendado a partir dos 45 anos de idade, uma vez por ano. Quando há casos na família, recomenda-se fazê-lo já a partir dos 40. O exame é importante, pois o câncer de próstata não apresenta sintomas. A cura, hoje em dia, é possível sem quimioterapia, através de cirurgia ou de radioterapia.
O exame, que não necessita de preparos, é rápido e indolor. O toque – tão temido pelo público masculino – é necessário, pois, junto com o exame de sangue (PSA), é possível detectar aproximadamente 90% dos tumores de próstata.
As causas podem ser genéticas ou ambientais. Até a alimentação pode influir no desenvolvimento de tumores do órgão. “As comidas gordurosas que os países ocidentais fazem mais consumo poderia ser uma das causas. No Japão e na China, a incidência é rara”, destaca o médico.
“É normal a próstata se desenvolver com a idade. O fato de ela crescer não significa que seja câncer, nem que irá se formar um tumor”, finaliza.
Assista à entrevista completa clicando no vídeo acima.
Vídeo: Portal Terceira Idade
Fotos/ilustrações: Image by freepik
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Novembro Azul
O Novembro Azul é uma campanha internacional que procura conscientizar e informar a população acerca do câncer de próstata e da importância de prevenir a doença
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)
1 Comentário
Encontrei o Artigo por coincidência em uma pesquisa através
do Google. Interessante artigo