Até há pouco tempo, o simpático robô do seriado “Perdidos no Espaço” e o computador inteligente “HAL”, do clássico “2001 – Uma Odisséia no Espaço”, eram apenas ficção.
Mas, nos últimos anos, o desenvolvimento da robótica tem caminhado a passos largos. Aliás, o uso da expressão “caminhar a passos largos” até que se encaixa bem nesta matéria.
A Cyberdyne, uma empresa japonesa de robótica, criou uma perna artificial (foto ao lado) capaz de interpretar os sinais do cérebro e movimentar-se a partir de suas ordens, permitindo ao usuário caminhar de forma “fluente”.
O aparelho usa a mesma tecnologia utilizada em 2008 para o revolucionário traje-robô batizado como “HAL”, uma espécie de armadura cibernética (foto acima) que permite facilitar os movimentos de idosos e pessoas com problemas musculares ou incapacidades físicas.
“O princípio robótico é o mesmo. O sistema da perna tem sensores que podem ler os sinais enviados pelo cérebro”, explica Mitsuhiro Sakamoto, um dos porta-vozes da empresa.
Quando os sensores detectam que o cérebro envia a ordem de movimento à perna, os pequenos motores instalados na extremidade artificial movimentam de forma automática os mecanismos do joelho e o tornozelo. A perna ortopédica permite aos pacientes caminhar de forma natural, sem a ajuda de muletas.
A empresa acredita que o aparelho passe a ser comercializado em aproximadamente quatro anos. Ela também vai aplicar os mesmos princípios robóticos para fabricar braços artificiais com fins ortopédicos.
Coordenador de Webdesign e TI do Portal Terceira Idade, Jornalista e Publicitário (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2150) (clique aqui para falar com o colunista)