Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de kamikazes – pilotos japoneses que arremessavam seus aviões contra o inimigo de forma suicida – perderam suas vidas.
Nem todos. Esiteru Nikagav, hoje com 90 anos, é uma exceção. Ele integrou as tropas de pilotos kamikazes do Japão durante a guerra, mas sobreviveu a todos os ataques que participou.
Os oficiais ordenavam que os kamikazes jogassem o avião contra o inimigo caso ficassem sem bombas ou combustível. Em um dos combates, os americanos chegaram a derrubar seu avião. Vivo, mas com a honra ferida, Nikagav resolveu seguir uma tradição japonesa pela qual os kamikazes devem cometer suicídio caso falhem na missão. Tentou se matar, mas uma médica salvou sua vida.
Nikagav escapou da morte diversas vezes, mas acabou sendo preso pelos soviéticos. Ficou quatro anos detido até que resolveu recomeçar a vida no país. Há pelo menos 50 anos vive na pequena região de Calmúquia, uma zona rural no sul da Rússia.
“Não tenho mais planos de morrer”, brinca Tio Sacha, como é chamado pelos amigos, que, nestes anos todos, foi carpinteiro, construtor e pescador e, hoje, dedica-se apenas a cuidar da parreira e da horta do quintal de casa.
Assista ao vídeo acima, com um breve relato sobre como ele desafiou a morte tantas vezes e permaneceu vivo até hoje.
Coordenador de Webdesign e TI do Portal Terceira Idade, Jornalista e Publicitário (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2150) (clique aqui para falar com o colunista)