“Pressão arterial elevada? O que devo e o que não devo comer?…” Recentemente, uma dieta especial surge para responder essas dúvidas, a Dieta DASH (do inglês: Dietary Approaches to Stop Hypertension, ou, numa tradução livre: abordagem dietética para deter a hipertensão arterial).
Trata-se de um tratamento não farmacológico para hipertensos, que tem como proposta o seguinte lema: “Diminua sua pressão modificando seus hábitos alimentares”.
A dieta recomenda o aumento do consumo de frutas – pelo menos três porções diariamente –, verduras, grãos integrais, peixes – que contém ácidos gordos, como o Ômega 3 –, aves (sem pele) e gorduras monoinsaturadas, tendo como objetivo um consumo adequado de magnésio, potássio, cálcio, proteínas e fibras.
No entanto, é necessária uma redução na ingestão de gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, processados, doces, bebidas que contenham açúcar e o consumo moderado de álcool.
Além disso, o hipertenso deve estar sempre atento ao que consome, fazendo “trocas” entre alimentos, como, por exemplo, consumir leite desnatado ao invés do leite integral, que contém bastante gordura.
Outro inimigo dos hipertensos é o tempero industrializado. Nada de adicionar cubinhos de caldo de carne à comida! Dados comprovam que cada um desses cubinhos contém uma colher (sopa) de sal, ou seja, fazem muito mal a quem tem problemas de pressão. A restrição de sódio na dieta, a um máximo de seis gramas de sal por dia (uma colher de chá), não só diminui os valores de pressão arterial, como também reduz a necessidade de medicamentos hipotensores.
Está cada vez mais evidente que fatores ambientais, que incluem a dieta, podem reduzir o desenvolvimento de certas doenças como a aterosclerose e hipertensão arterial, da mesma forma que estilos de vida nocivos – tabaco, bebidas alcoólicas, inatividade física – podem propiciar sua evolução.
Nutricionista pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Técnica em Nutrição e Dietética pelo Centro Paula Souza (clique aqui para falar com a colunista)