Conheci, recentemente, um grupo que traz alegria não só às crianças, mas, também, a muitos adultos e, o mais importante, nos momentos mais difíceis de nossas vidas, quando estamos doentes e hospitalizados.
A Klínica da Alegria surgiu em 2006, quando um grupo de amigos decidiu fazer uma visita de Natal a hospitais, sem maiores pretensões. Depois da publicidade gerada pela visita, diversas pessoas procuraram integrar-se ao trabalho, o que exigiu esforços do grupo inicial, no sentido de ampliar o trabalho, dada sua relevância para a sociedade.
Assim, no ano de 2007, novos voluntários aderiram ao projeto, dando continuidade às visitas aos hospitais e também em orfanatos e favelas. O grupo ganhou, então, seu nome: o “K” de Klínica indica sua derivação do grego “klinos”, que significa inclinar-se ao outro. Em todas as visitas, os Klínicos da Alegria utilizam como estratégia o humor, caracterizado por roupas de palhaços e brincadeiras. Como sinal de mudança da realidade encontrada, cada pessoa visitada recebe um brinquedo.
Todo este trabalho teve prosseguimento em 2008, quando o grupo começou a delimitar melhor seus objetivos, visando, através da arte, modificar e humanizar os hospitais, ambientes institucionais tantas vezes hierárquicos e hostis aos internos. O grupo se tornou uma associação sem fins lucrativos em 2009. Hoje, são 49 associados, levando alegria e amor aos hospitais.
Pessoas que fazem um trabalho voluntário como este tornam possível acreditarmos em um mundo mais solidário e humano. Já que vivemos em um país que torna nosso dia a dia tão difícil e nos proporciona tão poucos direitos a todas as necessidades básicas de seus cidadãos, vamos incentivar, participar e divulgar cada vez mais essas iniciativas!
PS: Se você quiser participar do grupo, ou ajudar a associação fazendo doações de brinquedos, entre em contato com a Klínica da Alegria através do e-mail klinicadaalegria@hotmail.com.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)