Estudo realizado nos Estados Unidos com quase 16 mil pessoas comprova que, mesmo tardia, a mudança de hábitos pode trazer muitos benefícios à saúde física e mental.
Consumir cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes, exercitar-se pelo menos duas horas e meia por semana, manter um peso adequado e não fumar pode diminuir o risco de problemas cardíacos e o risco de morte, mesmo para quem fez mudanças recentes.
Porém, a mudança de hábitos mentais também é importante. Vem chegando mais um Natal e, com ele, o velho hábito e a necessidade de comprar e ganhar muitos presentes!
Claro que todos nós gostamos de receber um presentinho, mas quando chegamos ao ponto de usar praticamente todo o mês de dezembro pensando em ir ao shopping, às lojas ou ao supermercado para comprar tudo o que pudermos para agradar nossos amigos, familiares e nossos filhos, que não param de perguntar: “cadê meu presente?” até a meia-noite do dia 24, alguma coisa parece estar fora de controle…
“Cadê meu abraço ou meu beijo?” Esta seria uma linda pergunta para fazer ou ouvir, em especial nesta época do ano. Tenho saído às ruas e visto centenas de pessoas se “esgoelando” no trânsito e em filas de ônibus, cheias de pacotes e sacolas, gritando com seus filhos para ficarem quietos, vendedores nas portas das lojas “intimando” os transeuntes para entrar…
Bem, neste sábado, finalmente estaremos fazendo a Ceia de Natal. Alguns sozinhos, outros cheios de familiares, algumas casas estarão lotadas de presentes, outras talvez não. Só que, como não mudamos nossos hábitos, infelizmente muitas pessoas vão estar medindo a felicidade de seu Natal pelo tanto que vão ganhar ou comer. Que pena!
É sempre bom lembrar que esta data comemora o nascimento de Jesus. E o que ele mais pregou foi a humildade, a caridade e o amor ao próximo. Dizem que “o hábito faz o monge “…
Desejo um Feliz Natal a todos os leitores de minha coluna, com muito amor, paz e humildade em seus corações.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)