É com muito orgulho que cada vez mais mulheres de todas as partes do mundo comemoram, no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. Esta data é celebrada desde 1910, quando uma conferência internacional na Dinamarca decidiu homenagear um grupo de mulheres que, 53 anos antes (em 1857), foram brutalmente assassinadas.
Em 8 de março daquele ano, as funcionárias de uma fábrica de Nova York (EUA) decidiram fazer uma grande greve, reivindicando melhores condições de trabalho, diminuição da jornada – que na época era de 16 horas – e salários iguais ao dos homens – naquele tempo, as mulheres ganhavam cerca de um terço do salário pago aos homens. A manifestação foi reprimida com brutal violência: as funcionárias foram trancadas dentro da fábrica, que, em seguida, foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.
Em vários cantos do planeta, o dia 8 de março é marcado por debates, conferências, reuniões e discussões sobre os direitos da mulher na sociedade atual. Desde a criação do Dia Internacional da Mulher muita coisa mudou: das reivindicações do filósofo francês Condorcet, em 1788, que exigia participação política, emprego e educação para as mulheres, até a conquista do direito de votar e de serem eleitas.
Nas décadas de 1960 e 1970, surgiram os movimentos feministas, foi criada a pílula e mulheres começaram a ocupar cargos importantes em nossa sociedade. Mas sabemos que ainda existe um longo caminho a percorrer para que todas as mulheres do mundo tenham seus direitos respeitados. Cabe a nós impor os limites, sabendo a hora de dar um basta aos abusos cometidos pelos homens, seja em uma relação amorosa ou profissional.
Não deixe que a mídia banalize e diminua a mulher, que na maioria das vezes é mostrada como um objeto, dançando com seus peitos exuberantes e chacoalhando seu bumbum no Domingão do Faustão!
PS: Vamos fazer um esforço para que a maravilhosa e tão batalhada Leia Maria da Penha funcione cada vez mais como um direito e não uma necessidade!

Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)