Nunca vi tantas matérias e tanto alarde sobre o “fim do mundo em 21/12/2012”. Previsão Maia, Asteca, astrológica, etc, etc…
Será que o mundo vai acabar em um dia? Ou em um determinado ano? Ou talvez ninguém queira perceber que todos os dias, há centenas de anos, nós estamos acabando com o planeta e com todos os seres vivos que o habitam?
Alguém se lembra que o ano de 2010 começou sacudindo o planeta? Nos primeiros dezenove dias do ano, ocorreram terremotos no Haiti, Argentina, Papua, Nova Guiné, Irã, Guatemala, El Salvador e no Chile. Pois bem, continuamos aqui e já estamos em 2012.
Agora estamos sofrendo com o aquecimento global, ondas intensas de calor, temperaturas que antes não passavam de 27 ou 30 graus estão chegando praticamente aos 40 e tendem a aumentar.
Terremotos, estes temos de montão, porém, é bom lembrar que eles vêm demonstrando sua força há séculos. Em 1755, um terremoto destruiu quase completamente a cidade de Lisboa. O sismo foi seguido de um tsunami. No século passado, em 1964, aconteceu o maior terremoto do mundo, no Alasca.
Não sou acadêmica da área ambiental, mas posso supor que, com todo o conhecimento científico que possuímos hoje, o grande vilão de todas essas tragédias é a nossa ganância, colocando sempre à frente os lucros!
Também continuamos com a fome, a miséria e doenças do século passado e retrasado, que ainda, vergonhosamente, existem em nosso planeta! Mas, ao invés de cuidarmos de nossa “casa”, brincamos de fazer marketing e criamos slogans “bonitinhos, mas ordinários…”, como já dizia nosso maravilhoso autor e cronista Nelson Rodrigues.
Que tal criarmos um novo mundo com novas atitudes? Talvez as profecias do fim do mundo sejam reais no sentindo de acabar com o modo como vivemos e começarmos um novo momento de vida e relacionamento com a nossa Mãe Terra e nós mesmos!
PS: Caso o mundo continue após o dia 21/12, não se esqueça de comprar as lembrancinhas de Natal…
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)