As origens do Carnaval são polêmicas. Não existe maneira de comprovar o nascimento do Carnaval, mas, através de pesquisas sobre a evolução do homem, sabemos que os primeiros sinais do que mais tarde se chamaria Carnaval surgiram de cultos agrários dez mil anos antes de Cristo, com os povos que habitavam as margens do rio Nilo, no Egito.
Os homens daquela época entravam em estado de utopia através da comemoração. No momento da festa, se desligavam das coisas ruins e saudavam as que lhes pareciam boas com danças e cânticos para espantar as forças negativas.
Para os foliões de hoje o sentimento de utopia é idêntico! O Brasil é referência mundial neste quesito: samba, mulatas, desfiles, e muita cerveja…
Seguindo as antigas tradições, durante a semana do Carnaval não existem problemas políticos ou sociais, existe apenas a visão de mulheres quase nuas desfilando sem parar!
Historicamente, esta data serviria para, através dos enredos, falarmos de nossa realidade. Com certeza, muitas escolas ainda fazem isso. Mas, infelizmente, com o “Carnaval para inglês ver” e as “mulatas Globeleza”, até esta tradição está morrendo.
Mas graças aos nossos antigos e imortais compositores temos marchinhas que até hoje retratam o nosso Brasil, com “z”…
“Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar..”, “Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí…”, “Tanto riso, óh quanta alegria, mais de mil palhaços no salão..”
O Carnaval é lindo! Torço para que esta manisfestação tão importante de nossa cultura não seja apenas um período de férias. Mas, sim, que volte a ser um momento no qual resgatamos a história regional e nacional dos costumes dos povos que já estavam aqui quando os colonizadores chegaram ao Brasil e dos que foram trazidos, como escravos da nossa bela “Mama África”.
PS 1: Nos próximos capítulos, não percam: Copa 2014!
PS 2: “Yes, nós ainda temos bananas…”
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)