O Brasil sempre foi elogiado e reconhecido por ser um país que recebe, sem discriminação, imigrantes do mundo inteiro. Andamos pelas ruas e facilmente encontramos italianos, japoneses, árabes, chineses, portugueses, etc. Sentimos que estamos na famosa “Torre de Babel”.
Porém, a teoria na prática é outra! Quantas vezes você já ouviu ou falou frases do tipo: “Puxa o ´japa´, meu vizinho, é um chato”, ou “Aquele ´branquela´ é um arrogante”? Além das piadinhas sacanas como: “Quando é que o negro vai à escola?…”, ou “O português atendeu o celular e perguntou ´Como sabias que eu estava em um motel?´…”.
No início, é tudo brincadeirinha, depois vira um hábito, uma atitude constante e, num piscar de olhos, você se torna um discriminado ou um discriminador.
A história do nosso planeta é feita de guerras, e os argumentos para justificá-las sempre foram os mesmos: “O meu povo é melhor que o seu”, ou “A minha religião é a única verdadeira”…
Acho super importante cada povo conhecer suas origens, cultivar e praticar seus costumes e sua religião, mas é absurdo usar destas práticas para matar ou humilhar outros seres humanos.
É uma insanidade ver que, nos dia de hoje, a discriminação racial e social ainda esteja tão presente em nossa sociedade! Quantas vezes já acreditei que nosso país não era xenofóbico? E, de repente, não mais que de repente, vêm à tona, novamente, casos de xingamentos e até danos físicos para com cidadãos afro-descendentes, orientais, índios, sem falar na homofobia presente e tão raivosa em nosso dia a dia!
Que bom poder comer pizza num dia, kibe no outro, sushi, feijoada, bacalhoada… Com certeza são comidas bem diferentes, mas todas elas são deliciosas, cada uma com seu sabor, sua cor e sua história.
PS 1: Caso você não goste de alguma das comidas que citei acima, é só não comê-la. Mas, por favor, não fale mal dela e também não jogue fora!
PS 2: Viva a diferença!
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)