O Dia Internacional da Mulher surgiu na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial. Desde então, as conquistas femininas são muitas, inclusive na saúde. Além de exames de imagem aprimorados como a mamografia, a ciência tem descoberto particularidades sobre o universo feminino longe da imaginação das operárias do setor têxtil nova-iorquino que se manifestaram por melhores condições de trabalho em 8 de março de 1857.
Entre as descobertas da medicina está a importância dos minerais e sua reposição para uma vida longa e saudável. A falta de alguns destes elementos, como o cálcio, contribui com a osteoporose – principalmente na pós-menopausa – caracterizada por uma fragilidade nos ossos. Nesse período, a ausência do hormônio feminino – estrogênio – faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos. Por isso, a mulher corre mais riscos de fraturas por quedas espontâneas.
Reposição de minerais colabora para uma vida longa e saudável
Para retardar a evolução da osteoporose, é possível recorrer à suplementação mineral com cálcio orgânico, que possui absorção de quase 100%. De acordo com Dr. Jorge Jamili, médico geriatra e especialista em medicina preventiva da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, há também outros minerais encontrados em uma alga marinha presente no litoral do Rio de Janeiro, uma alga marinha calcária, que diminui a evolução da osteoporose. Entre eles, destaque para o cobre, que fortalece o tecido conjuntivo – responsável pela defesa e transporte do cálcio –, e o silício, que atua no início da formação do cálcio. “A concentração de silício diminui com o avançar da idade, nos diferentes tecidos e vasos arteriais e sua reposição é importante para a longevidade saudável”, lembra o médico.
Alzheimer e Parkinson
Outra importante descoberta da medicina é o estresse oxidante, apontado como um dos fatores que contribui para o desenvolvimento de enfermidades neuro degenerativas, como as doenças de Alzheimer e Parkinson. O aumento da formação e a liberação de radicais livres pelo organismo, combinado com o baixo potencial antioxidante do sistema nervoso central, aumentam o estresse oxidante das células neurais. Uma maneira de reduzir essa atividade negativa do organismo e contribuir com a redução das chances de desenvolver doenças neuro degenerativas é buscar minerais ricos em enzimas antioxidantes como o cobre, magnésio, zinco, selênio, manganês e cromo. Entre as fontes disponíveis desses minerais está a alga calcária. “Esta alga absorve os minerais presentes na água, concentrando os seus benefícios em sua estrutura e servindo como uma fonte rica em minerais importantes para os processos bioquímicos e para o equilíbrio do organismo”, explica Jamili.
Cuidados com a pele
As descobertas tecnológicas para os cuidados com a pele também têm contribuído com a emancipação feminina. Não só pela beleza como também para saúde do organismo. A pele corresponde a 9% do peso corporal e é a responsável por reter e bloquear agentes agressivos como fungos, bactérias e vírus. Além de proteger a pele dos efeitos nocivos do sol, uma alimentação rica em minerais contribui com a saúde da pele. Entre os minerais que participam dessa proteção está o cobre, responsável pela produção de colágeno e elastina, e o selênio, que retarda o envelhecimento, mineral também importante para o metabolismo hormonal da tireoide.
Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)