ofutebol é uma paixão nacional… Mas existem outros tipos de futebol praticados mundo afora. O Rugby, criado em 1845, no Reino Unido, e que, alguns anos mais tarde, em 1869, deu origem ao futebol americano, nos Estados Unidos, voltou a ser uma modalidade em jogos olímpicos depois de 92 anos. Nestes esportes, jogadores pesados se empurram, bloqueiam e perseguem uns aos outros usando muita violência pessoal e força bruta, tentando fazer avançar uma bola em território inimigo durante o tempo de jogo – bem diferente do futebol pelo qual costumamos torcer por aqui.
‘Moçada’ transforma jogo bruto em diversão amigável
Visto por muitos como um esporte de brutos, o Rugby também é jogado por idosas – sim, a maioria do time é formada por mulheres, com um único homem na equipe – em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. Só que aquele contato todo no Rugby de verdade não é visto entre eles, que acabam transformando este esporte num jogo curioso.
Eles praticam o Rugby Tag, uma espécie de iniciação: ao invés de derrubar o adversário, basta arrancar uma faixa, colocada na cintura.
Ensinar uma modalidade pouco praticada no Brasil não é nada fácil. Segundo o professor de Rugby Neumayer Filho, este esporte é bom para o idoso, pois ele tem que realizar uma série de conexões neurais para ele se entender neste jogo, que tem regras bastante complexas. “Eles adoram, parecem crianças se divertindo muito, e jogando bem”, completa.
“Me encantei com o jogo. Ter essa oportunidade na terceira idade foi uma coisa inédita, não acredito que estou ficando famosa… no Rugby!”, afirma Raimunda Nonata, 71 anos, capitã do time.
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Vídeo: Globo Esporte CE / divulgação |
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)