São Paulo, terra da garoa, terra da liberdade, terra da luz, terra da pizza, da macarronada, do kibe, do pastel, do acarajé, do vatapá, da mandioca, do fubá, do doce de leite, do feijão de corda, do café. São Paulo, terra de todos.
Bem, parece até que estou escrevendo uma receita ou um cardápio, mas a lembrança dessa imensa variedade de pratos e comidas me veio hoje, quando perguntei a alguns amigos qual é o prato típico da cidade de São Paulo, enquanto conversávamos sobre a comemoração dos 453 anos da fundação de nossa cidade, nesta 5ª. feira, dia 25 de janeiro de 2007.
Para minha surpresa, não chegamos a nenhum consenso. Afinal, aqui, inicialmente, habitavam os índios, depois chegaram os portugueses, italianos e tantos outros imigrantes e migrantes, cada um deles trazendo sua cultura, suas receitas, todas se mesclando, criando não só uma receita, mas uma grande “salada mista”. Concluí que o nosso prato típico é o “prato de todos”, de todos os lugares deste imenso Brasil e do mundo.
São Paulo é como coração de mãe, sempre cabe mais um! Mas também, como toda boa mãe, é carinhosa, porém muitas vezes dura e exigente. Nem sempre é fácil entedê-la.
Ao longo de tantos anos ela passou por várias transformações e criaram-se várias necessidades. Daí, acredito que cabe também a famosa frase “Amea-a ou deixe-a”. Pessoalmente, acho muito difícil deixá-la, pois quem aqui nasceu ou chegou cria um amor intenso por essa metrópole cheia de luzes, sonhos, dores, cores, aromas, lutas e esperanças que é São Paulo hoje.
Com certeza, seus fundadores Padre Manoel da Nóbrega e José de Anchieta nunca imaginaram no que uma pequena cabana coberta de sapé, no alto de uma colina iria se trasformar.
Parabéns São Paulo, parabéns a todos que a amam e não a deixam.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)