Você sabia que nos primórdios do cultivo da couve, nas antigas civilizações da Grécia e de Roma, ela não era utilizada como alimento? A couve, originária das regiões do Mar Mediterrâneo, era utilizada como remédio. Usavam-na antes das refeições fartas ou banquetes para amenizar as indisposições estomacais, bem como para prevenir os males do estômago.
No Egito Antigo, folhas de couve com vinagre eram usadas para prevenir ressacas e, mais tarde, na Idade Média, os povos da Europa deram-lhe o nome de “médico do povo”, pois era utilizada para sanar várias enfermidades, além de evitar doenças. No Brasil, a couve é cultivada desde a época colonial.
A couve tem um alto valor nutricional em sua composição e age como antiinflamatório e antibiótico natural. Pesquisadores da Universidade Nacional de Seoul, na Coréia do Sul, constataram que 11 de 13 aves contaminadas com a gripe aviária se recuperaram após terem sido alimentadas com couve, pois existe uma boa quantidade de vitamina C em sua composição. A pesquisa mostra que a couve pode ser uma ótima barreira contra o vírus da gripe.
Em cada 100 gramas de couve encontramos:
– Proteínas: 4 g
– Cálcio: 31 mg (a mesma quantidade encontrada no leite de vaca)
– Fósforo: 77 mg
– Ferro: 1,1mg
– Sódio: 9 mg
– Potássio: 411 mg
– Vitaminas: A (beta-caroteno)
– Complexo B, C e K
– Celulose
– Fibras (em maior quantidade nos talos)
– Ácido Fólico
– Bioflavonóides
Veja, abaixo, algumas receitinhas boas que você pode fazer com couve e que lhe oferecem benefícios terapêuticos:
1. Evitar ressacas: coma couve com vinagre antes de beber;
2. Curar e aliviar dores estomacais causadas por Gastrite ou Úlcera: bata no liquidificador uma folha grande ou duas pequenas de couve com um copo de água, coe e beba em jejum 20 minutos antes do café da manhã;
3. Aliviar a prisão de ventre: coma uma boa quantidade de couve cozida.
Vale a pena consumir esse vegetal tão rico e tão fácil de ser encontrado e preparado para garantirmos uma boa saúde.
Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)