A partir de junho, a bola vai rolar na África do Sul, país sede da próxima Copa do Mundo. Milhões de brasileiros vão estar de frente à telinha, torcendo pelo nosso país. Competir e praticar esportes é muito bom e saudável, porém acredito que o esporte não deve se tornar apenas um símbolo de status nacional ou pessoal.
Quantos campos de futebol, quadras olímpicas de basquete, vôlei ou piscinas existem nas escolas públicas, nas periferias ou nos centros comunitários? E os técnicos para treinarem a moçada? Será que o Brasil acredita mesmo que o esporte é sinônimo de cultura, lazer e cidadania, ou existe só uma vitrine de atletas nacionais “pra inglês ver”?
Então o que fazer para mudar essa situação? Algumas pessoas muitas vezes pensam em desistir, outras começam a achar certo jogar os perdedores aos leões, outras se contentam apenas em assistir a partida e ir dormir.
Tanto no esporte quanto na vida, o mais importante é garantir que todos tenham direitos de competir igualmente. Se você é do tipo que tem preguiça até de levantar da cama, tudo bem! Praticar e exigir os seus direitos de cidadão(ã) já é um grande esporte!
PS 1: Aqui em Marília, soube que tem um grande Centro Poliesportivo em construção e que, algum dia, vai ficar pronto…
PS 2: Conheci aqui na cidade um grupo da Terceira Idade chamado Grevermin, que joga vôlei adaptado e que, por sinal, traz muitos troféus para a cidade. Você sabia?
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)