Neste domingo, dia 8 de maio, comercialmente vamos comemorar mais um Dia das Mães. Promoções nas lojas, restaurantes, shoppings, tudo para comprar um presente para sua mãe ou levá-la para almoçar, passear… Enfim, o comércio ganha muito com esta data.
Mas será que esta é a melhor maneira de homenagear nossas mamães? Quantas vezes esquecemos, ao longo do ano e no nosso dia a dia tão corrido, de dar um beijo, ligar, ou visitar nossa mãe?
Dizem que a mulher já nasce com o instinto natural de mãe. Ela é aquela que protege, luta e aninha seus filhotes. Também podemos descrever vários tipos de mães: a que cozinha, lava e passa, a que trabalha fora, a que é “mãe coruja”, a mãe brava, a mãe que cria seus filhos sozinha, além das mães que criam os filhos de outras mães.
Neste universo infinito de mães, cito uma que conheci há muitos anos. Uma senhora linda, que inclusive já é avó e bisavó. Ela tem 84 anos e é mais conhecida como Tia Isaura.
Recentemente ela perdeu uma filha devido a um câncer. Estive com ela nestes momentos difíceis e, mais uma vez, percebi sua maneira sábia de lidar com a vida e a morte. “A gente tem que ter fé e segurar a onda da família. A vida é só uma passagem, não vamos levar nada daqui, senão os momentos de amor e carinho para com nossos filhos e semelhantes. Eu não sei por que as pessoas complicam tanto esta breve viagem”, diz.
Senti de perto a dor que Tia Isaura teve com a perda de uma de suas filhas e me surpreendi como ela suportou este momento doloroso e ainda teve a preocupação com seus outros filhos, netos, bisnetos e agregados. Esta é a mãe incondicional!
Com certeza, será maravilhoso comemorar o “Dia das Mães”. Porém, acho bom refletirmos sobre como a nossa sociedade ainda age de maneira tão primitiva em relação às mulheres, que são naturalmente nossas mães.
Parabéns a todas as mães do mundo! Mãe é mãe!
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)