Pesquisas realizadas na Austrália e na Suíça mostram que quem tem um animal de estimação gasta menos com médicos, previne problemas cardíacos e se recupera melhor de cirurgias. Em vários países, hospitais já admitem a presença deles para auxiliar no tratamento dos pacientes.
“Eles podem ser o fator fundamental de cura para doenças físicas e emocionais, além de melhorar a auto-estima, o bom humor e os relacionamentos”, afirma Dennis Turner, presidente da Associação Internacional das Organizações de Interação Homem-Animal (Iahaio, na sigla em inglês), com sede em Washington (EUA).
Bem, agora que as férias estão chegando, os filhos vão ficar mais tempo em casa e, com certeza, eles vão exigir mais sua atenção. Quem sabe esta é uma boa hora para adotar um bichinho de estimação. Assim, você estará fazendo um bem para você, sua família e também para uma imensidão de animais que estão à espera de um lar.
As ONGs que trabalham em defesa dos bichos estimam que a população de cães e gatos a espera de um dono chegue a um milhão, e o interessado em um deles passa por uma entrevista de avaliação para que a adoção tenha chances de ser bem-sucedida e o animal não corra o risco de voltar às ruas.
Quem procura um animal de estimação pode adotar cães e gatos, filhotes ou adultos, machos ou fêmeas, sem raça definida ou com pedigree. Basta se adequar às noções de posse responsável e ter carinho e amor pelo animal.
Sei que, em um país como o nosso, pode parecer supérfluo ou mesmo falta de consciência pensar em adotar um cão ou um gato, ao invés de adotar uma criança. Mas cada um faz o que pode. Claro que, se você puder adotar uma criança também, será maravilhoso, afinal temos milhares delas precisando de um lar e carinho.
Acredito que o que vale mais no fim das contas é se dispor a adotar, seja um bichinho ou uma criança, ao invés de pensar em comprar um cachorro de “sangue azul”, ou “só vou cuidar dos meus filhos, que são sangue do meu sangue”. Adotar é um ato de amor e consciência social!
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)