Alguém se lembra da belíssima novela ‘Vale Tudo’, com a maravilhosa atriz Beatriz Segall no personagem da vilã Odete Roitman e o grande ator Reginaldo Faria no papel de Marco Aurélio, também fazendo um papel de vilão, ambos com muito poder e dinheiro na trama? Puxa vida, cada vez que leio o jornal ou vejo o noticiário na TV, não consigo esquecer esta novela!
Toda semana, aparece na mídia um novo escândalo, uma denúncia e todos os políticos e demais cidadãos envolvidos repetem o mesmo refrão: “Eu nego, é tudo mentira!”. Acho que todos estudaram na mesma escola e estão muito bem treinados.
Mesmo com gravações mostrando esquemas de quadrilha, caixa dois, lóbis no planalto, eles negam, negam tudo! Se olharmos para tudo isso como uma mera ficção, podemos dizer que o enredo da trama está muito bom! Mas, por acaso… Isso tudo que estamos vendo é a nossa realidade e cada capítulo desta história vai interferir de verdade nas nossas vidas, nas vidas de nossos filhos, netos, bisnetos…
Estamos muito próximos de uma nova eleição. Sociólogos e analistas políticos divagam sobre o grande mal de não existir mais os partidos de “esquerda” ou de “direita”.
Tudo bem, está mais do que óbvio que isto é uma realidade! Agora a moda é o candidato do meio ambiente, o dos transportes, o da ‘Bolsa Família’…
Sei que parece muito simplista esta classificação e não acho que deveria ser por aí a questão. Mas a política, como tudo se globalizou, ficou moderna, imediatista, individualista. Todos querem um resultado rápido e eficaz.
Aí, me pergunto: “E como fica o Brasil daqui a dez, vinte ou trinta anos?”. Hoje, mais do nunca, sentimos na pele a questão de problemas sociais não resolvidos desde os tempos de D. Pedro I.
Nossos governantes continuam negando todo o apoio e políticas verdadeiras para a sustentabilidade de nosso país e nossos cidadãos. E o pior, eles negam que estão negando o seu dever!
PS: Vale a pena ver de novo?
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)