Até pouco tempo atrás, ainda nos anos 90, quando se falava em segurança, logo pensávamos em como proteger nossa casa, nosso carro, bens pessoais, ou como ter cuidado ao conversar com pessoas estranhas na rua.
Hoje, a palavra segurança adquiriu outro perfil. Temos que nos preocupar, também, com as informações que publicamos nas redes sociais e com os “amigos” do Facebook, que são amigos de outros amigos – que nem sempre são o que dizem ser…
Nossa correspondência agora chega através de e-mails. Antigamente, jogávamos fora as propagandas indesejadas. Hoje, elas se acumulam aos milhares na nossa caixa de Spam. Vírus “escondidos” em e-mails podem atrapalhar ou apagar completamente os dados do seu computador.
Quando queríamos pesquisar alguma informação, buscávamos uma fonte segura, como a velha enciclopédia ou uma biblioteca. Na internet, qualquer pessoa pode publicar o que quiser, e uma busca no Google pode resultar em bilhões de páginas sobre determinado assunto, porém, nem sempre seguras…
Bem, se, antes, o problema era fechar a cortina da janela para trocarmos de roupa sem ninguém nos bisbilhotar, hoje as janelas com as quais temos que tomar mais cuidado são as redes sociais! Fico abobalhada quando vejo pessoas de todas as idades postando a hora que vão sair de casa, o que vão comer, em qual banco vão retirar sua aposentadoria, marcando encontros com pretendentes virtuais em suas próprias casas, etc.
Maravilha! Todos nós queremos ver e ser vistos, fazer novos amigos. Mas por que tanta exposição desnecessária? Por que correr riscos? Será que estamos esquecendo que o mundo virtual é tão confuso e até mais fantasioso que o mundo real?
Assisti a um vídeo muito legal, feito pelo Marcelo Tass, sobre a questão. Se quiser dar uma olhada, vale à pena! É só acessar: www.youtube.com/watch?v=e1OdDPIbRmk
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)