Até bem pouco tempo atrás – há uns 15 anos, um pouco antes de 1995/1996, época na qual a internet começava a se tornar acessível à população em geral – quando você queria viajar para algum destino, no Brasil ou em algum outro país, a única maneira de ter uma ideia do lugar onde você iria passar suas férias era ir à agência de viagens mais próxima e consultar as fotos dos folhetos promocionais disponíveis.
Se o lugar escolhido fosse muito exótico ou de pouca procura, fotos e informações, então, nem pensar… Mais complicado ainda era, ao chegar ao seu destino, tentar achar as ruas e os roteiros turísticos sugeridos.
A internet facilitou, e muito, poder “ver” o mundo todo. É só digitar o nome de uma cidade ou de um museu no Google – que assumiu o 1º lugar como ferramenta de busca na web, antes ocupado pelo Yahoo e pelo brasileiro Cadê – e pronto, surgem milhares de sites que trazem fotos e informações sobre qualquer lugar do planeta.
Já parecia muito bom, quando o Google criou, depois de alguns anos, o Google Maps, um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito na web. Basta digitar qualquer endereço do planeta e você pode conferir o mapa do local – bem semelhante aos mapas oferecidos pelos antigos guias de ruas, só que com ferramentas para aproximar e afastar a imagem e indicações da rota mais fácil e econômica para ir de um ponto ao outro do mapa. E você ainda pode escolher se a rota será feita de carro, de ônibus – e até a pé – com indicações de quilômetros percorridos, consumo de gasolina e até as tarifas de pedágios.
Google Street View
Para superar a si mesmo, o Google criou o Google Street View, um complemento do Google Maps que permite ao internauta poder “andar” pelas ruas do mapa visualizado, através de um bonequinho amarelo (ilustração abaixo) que o usuário “arrasta” para o local desejado.
Você passa, então, a “ver através dos olhos do bonequinho” – que recebeu o nome de Pegman – a rua toda, com fotos que giram até 360 graus. Além de muito útil, é bastante divertido! Você vai “empurrando” o Pegman, e ele (você) vai deslizando pelas calçadas e vendo fachadas de casas e prédios, como se estivesse lá, ao vivo e em cores – se olhar para cima ou para baixo, você pode ver até o céu e o chão do local. É uma experiência realmente incrível!
Mais ainda, já há milhares de instituições em todo o mundo, como museus, por exemplo, que disponibilizam fotos internas – também em 360º – que possibilitam ver e apreciar suas várias galerias e quadros (veja vídeo acima).
E a “viagem” não pára por aí… Se você não puder pagar 20 milhões de dólares para fazer turismo no espaço, ou não puder alugar um submarino para dar um passeio no fundo do mar, o Google acaba de lançar o Google Moon, que permite visualizar a Lua, o Google Mars, onde se pode consultar alguns detalhes da superfície do planeta Marte, e o Seaview, com imagens do fundo do mar.
Vale a pena dar uma olhada nos links recomendados abaixo (em ‘mais sobre o assunto na internet’), para “visitar” alguns lugares no Brasil e no mundo, bem como saber mais sobre como foi criado Google Street View e como usá-lo. Boa viagem!
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)