Vivemos um dos maiores momentos de preocupação com a nossa Terra, nosso planeta, nossa casa. Preocupamo-nos com o ar que estamos respirando, o derretimento das geleiras devido à diminuição da camada de ozônio, a água que bebemos, as matas devastadas…
E o ser humano? Como ele fica no meio disto tudo? De que adianta salvar o planeta se não conseguimos salvar a nós mesmos?…
Dedico esta coluna a todas as Marias da Penha, de Souza, de Andrade e, também, às Marcias, Paulas, Reginas, enfim a todas as mulheres e, em especial, às mulheres que já sofreram algum tipo de agressão física ou emocional.
Mesmo depois de aprovada a Lei Maria da Penha – Lei 11.340, de 7/08/2006 –, que cria mecanismos para coibir qualquer tipo de agressão contra as mulheres, este tipo de selvageria e brutalidade humana continua acontecendo cada vez mais e, infelizmente, na maioria das vezes por parte dos maridos e parceiros das vítimas.
A lei não vai mudar a atitude e a cultura destes homens. Acredito que existe, sim, a necessidade de vários programas por parte do governo e da sociedade de conscientização e mudança de valores quanto à mulher como ser humano e seu papel na sociedade.
Enquanto a televisão e outros meios de comunicação continuarem exibindo a mulher como mero objeto de consumo, seja em comerciais de cerveja, perfumes e lingeries, e a própria mulher continuar aceitando este tipo de papel, acho muito difícil o ser “homem” mudar a sua visão e atitude frente a nós mulheres.
Parece contraditório, mas cabe, em primeiro lugar, a todas as mulheres se colocarem como seres humanos que pensam, agem e refletem sobre esta questão da violência contra elas mesmas, que continua tão grande quanto na época dos Neandertais.
Vale à pena lembrar que nós mulheres geramos todo e qualquer ser humano que está neste planeta. Fazer mal a uma mulher é como fazer mal à sua própria mãe!
PS: Mulheres e homens do mundo: uni-vos! Pensem nas gerações futuras, suas filhas, netas, bisnetas…
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)