Lembrei-me que esse ano temos eleições! Independente da Copa pra cá, Copa pra lá, Carnaval…, nos bastidores da política e, principalmente no interior do País, os partidos e candidatos já estão se agitando.
Está mais do que óbvio que não existe mais um partido “de esquerda”ou “de direita”. Agora, a moda é o candidato do meio ambiente, dos transportes, do ‘Bolsa Família’, etc, etc…
Sei que parece muito simplista esta classificação e não acho que deveria ser por aí a questão. Mas a política, como tudo que se globalizou, ficou moderna, imediatista e “fashion”. Todos querem um resultado rápido, custe o que custar.
Aí, me pergunto: “E como fica o Brasil daqui a dez, vinte ou trinta anos?”. Hoje, mais do que nunca, sofremos na pele o problema dos transportes. Cadê um planejamento para as ferrovias, metrôs, hidrovias, mais ônibus – e por que não elétricos, que seriam tão úteis e baratos para todos nós, além de diminuir o trânsito e a poluição?
E a questão do meio ambiente? Alguém realmente anda preservando a Amazônia, diminuindo seu extrativismo avassalador e fora de controle, seja por parte dos brasileiros ou dos estrangeiros, que vêm buscar nossa madeira, nosso látex, nossas ervas e plantas medicinais e as levam para fora, registrando suas patentes sem o menor escrúpulo?
Ah, e o ‘Bolsa Família’? Todos querem, todos precisam. Sem dúvida, é um auxílio importante do governo. Mas que tal pensarmos em irrigar o Nordeste? Seria tão fácil e eficaz. Acabaríamos com a seca, criando condições para milhares de pessoas trabalharem e ficarem na área rural, o que tornaria o ‘Bolsa Família’ literalmente um auxílio e não mais o único meio de subsistência de milhões de brasileiros.
PS. Puxa me deu uma fome… Será que eu vou ao Drive-thru do McDonalds, ou vejo se tem alguma bolsa Prada ou Louis Vuitton em promoção?
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)