Li, em uma recente pesquisa da OMS – Organização Mundial da Saúde, alguns dados que me deixaram preocupada. A América Latina, incluindo o Brasil, é uma das regiões de maior índice de mortes por enfarte. A pesquisa destaca que isso acontece devido ao alto índice de gorduras ingeridas, poluição, sedentarismo, tabagismo, álcool e, o mais importante, a falta de exames preventivos!
É triste enxergar que todos os problemas de saúde, na maioria das vezes, acontecem devido ao descaso. Concluo que a vida humana vale cada vez menos, já que o “índice” que avalia o seu valor é ter ou não condições de pagar planos de saúde, medicamentos, alimentação, escola, moradia, etc., etc., etc…
Haja coração, físico e emocional, para conseguirmos viver sob esta constante pressão financeira e imoral que o Brasil nos impõe, a partir do momento que nosso governo praticamente se abstém de usar o dinheiro de nossos impostos para nos oferecer todos os serviços sociais aos quais temos direito e eles, obrigação.
Agora, no dia 26/10, vamos votar no segundo turno!! E o que fazer? O coração vai bater forte, a nossa presidenta promete fazer o que não conseguiu ainda… O Outro candidato diz que nada foi feito e vai fazer tudo!!
Promessas e mais promessas, vivemos no país do “se”… “Se eu for eleito, vou fazer, desfazer, refazer tudo e mais um pouco!” Sempre: “se aquilo”, “se isso”, “se chovesse mais”, “se esquentasse menos”, “se ganhasse mais”, etc…
Segundo os conceitos da medicina oriental, o que regula todas as nossas emoções e sentimentos é o nosso “coração emocional”. Vivendo sob constante medo, tensão e insegurança, é muito difícil mantermos um equilíbrio. Mas, como todo bom brasileiro(a) tem um enorme coração que bate forte e não desiste, vamos seguindo em frente.
PS 1: Será que é possível parar de fazer as coisas na condição do “se”, e começar a fazer, incondicionalmente, um Brasil melhor?
PS 2: Boa sorte para todos nós!
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)