Se você anda pelas ruas de São Paulo longe da sombra, sem protetor solar e sem óculos escuros, você pode estar correndo o risco de contrair câncer de pele, envelhecimento precoce, queimaduras e danos nos olhos.
Isso porque, há dez dias, uma massa de ar quente que cobre o Estado de São Paulo está inibindo a formação de nuvens, facilitando a entrada de raios solares e aumentando, assim, a incidência de raios ultravioleta.
Segundo dados do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), ligado ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a cidade de São Paulo registrou, na última terça-feira, índice 13 de radiação ultravioleta. O índice, numa escala de 1 a 14, é considerado extremo.
“Além de usar protetor solar, as pessoas devem procurar andar pela sombra e proteger a pele com roupas”, diz Márcia Ramos e Silva, chefe do serviço de dermatologia da UFRJ.
Já o dermatologista da Unifesp, Karime Hassun, aconselha às pessoas que precisam fazer atividade ao ar livre que evitem o horário das 10h às 16h e procurem usar roupas arejadas.
Paulo Augusto de Arruda Melo, um dos diretores do Instituto da Visão da Unifesp, recomenda óculos cujas lentes contenham bloqueador contra esse tipo de radiação para pessoas que ficam mais expostas ao sol.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)