Não faz muito tempo, lá pelos anos 1996-1997, no início da popularização da internet, o acesso à rede mundial de computadores se dava através de linha discada. Quem não se lembra daquele som estridente de conexão quando ligávamos o computador ao telefone?
Além de a linha telefônica ficar ocupada durante todo o tempo de acesso, o que encarecia bastante o uso da internet, a velocidade de navegação era extremamente lenta. Páginas com fotos demoravam uma eternidade… vídeos, então, nem pensar.
Com o advento da banda larga, conexão que permitia um acesso 10 a 20 vezes mais rápido, e sem ocupar a linha telefônica, o uso da internet deixou de ser um pesadelo tornando-se, de uma vez por todas, uma ferramenta literalmente útil.
No entanto, um fator ainda pesava na hora de adotar esse tipo de conexão: o preço.
Para popularizar de vez o uso da internet, o governo quer criar um programa que garanta acesso à banda larga com preços acessíveis. No dia 18 de março, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa ´Bom Dia, Ministro´, afirmou: “Estão sendo discutidos preços na faixa de R$ 25 a R$ 35 por mês”.
Segundo Paulo Bernardo, deve ser utilizada a rede de fibra ótica da antiga Eletronet e que agora pertence ao governo. O mecanismo de acesso pode ser feito em parceria com empresas privadas.
O ministro também afirmou que a utilização dos cabos de eletricidade está sendo testada pelas distribuidoras de energia elétrica e pode ser mais uma opção de acesso à banda larga com preço menor.
Paulo Bernardo disse que em alguns locais onde não há cabos de eletricidade ou fibra ótica poderão ser usados sistemas de rádio ou acesso via satélite.
Para o ministro, o Plano de Banda Larga, que está sendo elaborado pelo governo, deve ser aprovado pelo Congresso Nacional com rapidez. “Temos observado que há uma demanda muito grande pela banda larga. Se a gente fizer uma boa proposta, com certeza o Congresso vai correr para aprovar. Todos sabem que é muito importante diminuir o custo, facilitar o acesso”, disse.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)