Ouvi essa frase de muitos amigos: “Agora que o Brasil perdeu a Copa, o país vai voltar à normalidade”. Ou seja, bancos vão funcionar normalmente, o comércio não vai mais fechar no horário dos jogos e as empresa voltam a trabalhar normalmente.
Por um momento concordei. Mas, após uma pequena reflexão, me perguntei: “O que é normalidade”? Será que pegar filas em postos de saúde, falta de transporte coletivo, salários baixos, desemprego, e outras “cositas” mais, são a nossa normalidade? Ou talvez pudéssemos dizer: voltamos à nossa “anormalidade”?
Bem, também não quero ser uma estraga prazeres. Agora vem o período das férias, as “festas julinas”, época de tomar um bom quentão, comer muita pipoca, curau, pamonha e curtir as noites frias de inverno.
Já estamos na metade do ano. Alguns de vocês, leitores, talvez consigam fazer uma pequena pausa na correria do dia a dia, tirando alguns dias de férias. Um bom momento para não pensar em nada!
Mas logo em seguida, voltando à “normalidade”, vêm as eleições, a lembrança do que nos propusemos a fazer no começo do ano e do que conseguimos e não conseguimos realizar até agora.
Acho isso tudo normal. Quanto às questões sociais de nosso Brasil, continuo achando anormal do jeito que nós cidadãos vivemos.
PS: Um mais um é sempre mais que dois, dois mais dois é sempre mais que quatro. Esses cálculos não fazem parte da matemática “normal”.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)