Telefones celulares cada vez mais sofisticados, TVs com imagem HD, internet sem fio, carros enormes que estacionam sozinhos, aparelhos para diagnósticos médicos computadorizados… Não há dúvidas, vivemos numa sociedade moderna!
Mas, como nada é perfeito, tenho alguns detalhes que acho bom lembrar: qual o custo disso tudo? Dá para falar em um celular sem se preocupar com o valor absurdo de cada minuto? E a TV a Cabo, dá para pagar? A gasolina está mais cara do que nunca, exames médicos estão até parcelando no cartão de crédito!
Deduzo, então, que comunicação, acesso à informação, locomoção, coisas assim do dia a dia, tão básicas e naturais, se tornaram “supérfluas”. As pessoas estão começando a “cortar” esses serviços para poder pagar o “arroz-feijão” de todo dia!
Mais um contra-senso em nosso querido Brasil! Anúncios, comerciais de produtos, planos de saúde, tudo a vontade. Mas como é possível pagar tudo isso? Aqui temos os impostos e as tarifas governamentais e privadas mais caras do mundo. Então, quem vem primeiro: o ovo ou a galinha?
Claro que não vou falar do básico mesmo, que é a alimentação, saúde, moradia, etc., pois estes itens já viraram supérfluos há muito tempo. Voltamos às origens do bom e velho Brasil. O grande “sonho de consumo” de todo nós, vai acabar sendo, a “Bolsa Família”. E haja bolsas e famílias…
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)