No meio de tantos assuntos políticos e sociais, ainda mais nesta época de eleições, me surgiu uma preocupação mais subjetiva e emocional. Conversando com uma pessoa mais velha, ela me disse: “Nesta vida, é bom aproveitar o meio, pois o começo e o fim, todos sabem, são irremediáveis, nada é para sempre”.
Um pensamento tão simples e claro me fez refletir bastante sobre a vida. Quando crianças, achávamos que nunca iríamos crescer, nos tornarmos adolescentes, adultos e, então, envelhecemos. Tudo sempre pareceu que era para sempre. Até quando arrumamos um emprego, casamos, criamos uma família, fazemos amigos, sempre acreditamos que tudo vai ser eterno, inclusive nossa própria vida!
Dizem que tanto as coisas boas quanto as ruins não duram para sempre. Está aí mais um ditado popular muito sábio. Depois dessas reflexões, me animei bastante, por incrível que pareça! Claro que os medos e inseguranças apareceram, desde o pensamento da morte, até a possibilidade de perder alguém querido, ter que mudar de emprego, casa, coisas assim.
Mas, olhando pelo outro lado da moeda, lembrei, mais do que nunca, que o mais importante é viver “o aqui e agora”, já que o ontem já foi e o amanhã ainda não chegou!
Puxa, que bom que ainda dá pra curtir as coisas boas e poder tentar mudar as ruins.
PS 1: É maravilhoso saber que aquele chato do seu chefe, amigo, vizinho, etc., etc., etc., não vão te amolar para sempre!
PS 2: O que fica para sempre: “Amar, verbo intransitivo”.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)