“O Brasil está mais atrasado que a África”, comenta o presidente da Fifa, Joseph Blatte, em relação a lentidão dos preparativos para a Copa de 2014. Mesmo sendo leiga no assunto, eu e mais de duzentos milhões de brasileiros podemos perceber que nosso país está completamente atrapalhado e sem logística alguma para honrar o compromisso que assumiu de receber e organizar os jogos da próxima Copa.
Os principais estádios de futebol continuam sem a reforma necessária, não temos aeroportos suficientes para receber o aumento de vôos com a chegada dos turistas e nossas redes hoteleiras ainda não estão preparadas para receber tantas pessoas. A segurança é um item que nem preciso falar.
Faço, então, uma correlação entre a maneira que nosso governo está lidando com mais esta questão tão importante para o Brasil e o mundo, com o modo que nós, brasileiros, vivemos. Volto a tocar em assuntos básicos, como: saúde, educação, empregos, saneamento, etc.
Temos estas instituições públicas, legalmente funcionando, mas, na prática e no uso delas, tudo parece estar por um fio. Tudo se consegue com muito sofrimento, “nos últimos minutos de cada tempo”, isso quando a sorte ajuda…
O Brasil vai continuar sendo um país onde tudo vai funcionar se funcionar na última hora, sempre após os governantes terem resolvido primeiro seus problemas políticos e financeiros envolvidos na questão.
Bem, torço para que tudo dê certo para a realização da Copa de 2014 e acho que seria fundamental se todos nós pudéssemos encontrar um terapeuta e fizéssemos um tratamento para nossa síndrome megalômana de que “Deus é brasileiro”.
PS: Será que teremos que viver contando sempre com a sorte, ou esperando as próximas eleições, o próximo Carnaval, a próxima Copa…?
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)