Dizem que pra tudo na vida tem a hora certa. E será que pra tudo o que queremos fazer existe a“idade certa”?
Com certeza, você já viu aqueles anúncios de emprego bem simpáticos, tipo: “Precisa-se de moço(a), com idade entre 18 e 25 anos, para vendedor”, ou “Procura-se profissional de marketing com idade entre 25 e 30 anos”.
Além de outras situações, como querer ver um filme, dar um beijo, ir a um teatro, frequentar um curso, transar… Questões que, dependendo da sua idade, podem te deixar bem constrangido(a).
De repente, encaixar-se em determinadas situações fica tão difícil quanto acertar na megasena! Se você tem 15 anos, acaba querendo ter 20, se tem 25, seria melhor ter 18, se tiver 60, gostaria de ter 40… Afinal, será que nós somos apenas uma “idade”?
Claro que existem certas situações que exigem uma determinada idade para que possamos participar com mais conhecimento, ou mesmo para que possamos entendê-las melhor. Porém, não dá pra massificar tudo e todos! Você tem a sua vivência e, com certeza, tem ou teve experiências que são só suas.
Acho que, mais do que nunca, é muito importante estar atento e olhar um pouco para dentro de nós mesmos, buscando, bem lá no fundo, o que achamos que seria bom fazer na idade que temos hoje!
Atitudes e opiniões próprias sempre fazem bem. Continuar questionando tudo e todos, também. Um amigo me deu uma dica que eu achei incrível: “Canse de ouvir, antes de falar!”
Só é possível questionar, criticar e modificar as coisas que nos parecem estranhas, e muitas vezes sem lógica alguma, a partir do momento que tivermos conhecimento e diálogo.
Que tal assistir um bom desenho animado, ler um livro do Fernando Pessoa, ouvir uma sonata de Bach, baixar um MP3 que você curte e até levar aquele “papo-cabeça” com seu filho, seu pai, sua avó ou seu netinho? Todos eles talvez tenham um olhar diferente sobre a mesma questão, ou até, para sua surpresa, um olhar mais parecido do que você imagina!
PS: Acho que estou ficando velha…
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)