Estudo realizado nos Estados Unidos com quase 16 mil pessoas comprova que, mesmo tardia, a mudança de hábitos pode trazer muitos benefícios à saúde.
Anemia, hipertensão, prisão de ventre, osteoporose, diabetes, doenças cardiovasculares, perda da massa muscular (ocorre conforme envelhecemos) e a diminuição do metabolismo (mais facilidade para acumular gordura) são problemas podem ser evitados, prevenidos e melhorados com o auxílio de uma boa alimentação e atividade física.
Consumir cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes, exercitar-se pelo menos duas horas e meia por semana, manter um peso adequado e não fumar podem diminuir o risco de problemas cardíacos e o risco de morte, mesmo para quem fez mudanças recentes.
O exercício físico, desde que prescrito e realizado corretamente, melhora a força muscular, a condição aeróbica e diminui o ritmo da perda de massa óssea.
O cigarro e o álcool são um grande fator de risco para vários problemas comuns na idade adulta e também na terceira idade, como infarto, hipertensão, envelhecimento cutâneo, câncer de pulmão e cirrose.
Preservar a saúde mental também é importante. Pesquisas na área da psicologia também mostram que aprender um novo idioma melhora a auto-estima e favorece a socialização, além de manter a memória ativa, pois, aprendendo palavras de um novo vocabulário, você estará exercitando essa função.
Um caso interessante: o comerciante aposentado Ludgero Alpendre, 79 anos, um apaixonado por música, começou cantando em um coral e depois aprendeu a tocar flauta doce. “Sentia que eu tinha uma vocação, mas não tive oportunidade de aprender quando era mais novo. Fico orgulhoso de ter aprendido nessa idade”, enfatiza.
PS: Um lembrete aos nosso governantes: a mudança de hábito vale também para nosso comportamento ético e moral!
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)