apoupança ainda é um dos principais investimentos escolhidos pelos idosos, por ser considerada segura e por possibilitar aplicar ou sacar dinheiro a qualquer momento. No entanto, uma outra modalidade de investimento tem atraído a “moçada” da 3ª idade nos últimos tempos.
Tesouro Direto
Entre junho de 2016 e junho deste ano, o número de investidores no Tesouro Direto (entenda esse tipo de investimento consultando ‘mais sobre o assunto’, abaixo) com idade acima de 56 anos passou de quase 132 mil para 200 mil pessoas – um crescimento de 52%.
Entrevista
Em reportagem especial do Caderno Economia & Negócios, do Jornal ‘O Estado de São Paulo’, publicada no último dia 26 de julho, a jornalista e coordenadora do Portal, Tony Bernstein, comentou sobre o porquê idosos estão investindo cada vez mais no mercado financeiro.
Leia a íntegra da reportagem abaixo.
Jornal ‘O Estado de São Paulo’ > Caderno Economia & Negócios
Malena Oliveira, O Estado de S.Paulo
26 Julho 2017 – 17h52
Número de investidores idosos no Tesouro Direto cresce 52% em um ano
Conhecimento mais disseminado sobre o produto e preocupação com a renda foram os dois principais fatores que atraíram pessoas mais velhas
O Tesouro Direto também caiu no gosto do público mais velho. Em um ano, a quantidade de CPFs cadastrados de investidores acima de 56 anos cresceu 52%: passou dos 131,6 mil em junho de 2016 para 200,4 mil em junho deste ano, segundo o balanço mais recente do programa.
O conhecimento mais disseminado sobre como investir em títulos públicos e a preocupação com a renda foram os dois principais fatores que atrairam pessoas mais velhas para o Tesouro, avaliam especialistas.
“Boa parte dos investimentos dos idosos ainda se dá na poupança, pois ela é considerada segura”, diz o professor de Finanças da Fecap, Joelson Sampaio. A possibilidade de aplicar ou sacar dinheiro da poupança a qualquer momento e a isenção de impostos seguem sendo a principal vantagem da modalidade, e isso em qualquer faixa etária, explica o especialista.
“Outra questão é o perfil de consumo dessa faixa etária”, diz Sampaio. “Boa parte das pessoas mais velhas gasta mais com saúde ou com planos que não era possível fazer quando mais jovens, como viajar, por exemplo”.
No entanto, diante do avanço do desemprego, muitos idosos passaram a contribuir mais ativamente com a renda de seus lares: “Com a crise, muitos se tornaram o arrimo da família e têm procurado cada vez mais informação sobre como cuidar do próprio dinheiro. A preocupação com os filhos e netos é grande”, diz Tony Bernstein (foto), coordenadora-geral do Portal da Terceira Idade.
Trabalhando desde 2006 com a inclusão digital desse público, a jornalista viu aumentar o interesse por emprego e por investimentos entre o público a partir dos 50 anos.
fonte: O Estado de S.Paulo
fotos/ilustrações: divulgação/O Estado de S.Paulo
Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)