querido mestre,
Sabemos não te por ouvir dizer,
Mas de fonte muito viva,
Como a voz da experiência,
Que a grei humana,
Não tem amor ao trabalho,
Despreza bigorna e malho,
Pondo a moral em falência.
Vive no embalo,
Da lei do menor esforço,
Sofre por cingir no dorso,
O manto do agasalho,
E se lamenta,
Quando o estômago reclama,
E o frio lhe chega à cama,
Na escassez de retalhos.
Mestre querido,
Num item de tua lição,
Chama-nos a atenção,
Para esse dever tão nobre,
Deixando claro,
Que o trabalho não aleja,
Mas pode morrer de inveja,
Quem não trabalha e é pobre.
Neste conceito,
Onde trabalho é riqueza,
Dignidade é nobreza,
Mesmo que não traga ouro,
Porque o trabalho,
Enche o coração de paz,
E quem mais faz,
É quem tem maior tesouro.
Dá-nos mestre,
A coragem necessária,
E acende as luminárias,
De nossa compreensão,
Para que vejamos,
Que somos ricos bastante,
Com o trabalho que garante,
A nossa manutenção.
Dá que tenhamos,
Suficiente humildade,
Não sentir necessidade,
Do que dá pra dispensar,
A ambição,
Muitas vezes nos ilude,
E trocamos a saúde,
Pelo sonho de voar.
Que a partir,
Deste teu aniversário,
Tenhamos o necessário,
Saúde, paz e harmonia,
E ampliemos,
Com a nossa inteligência,
A humildade e a consciência,
No trabalho com alegria.
Obrigado mestre,
Pela tua lição de luz,
Teu sacrifício na cruz,
Maior exemplo de amor,
Que nós possamos,
Entender e vivenciar,
Novos erros evitar,
E libertar-nos da dor.
Escritor e poeta (clique aqui para falar com o colunista)