Betty Friedan, escritora e pioneira feminista, faleceu aos 85 anos. Seu primeiro livro, “A Mística Feminina”, de 1963, lançou o movimento feminista contemporâneo e, com isso, transformou permanentemente a organização social dos Estados Unidos e de muitos países do mundo.
“A Mística Feminina”, que é uma análise apaixonada, mas contundente e clara, das questões que afetaram as mulheres nas décadas que se seguiram a Segunda Guerra Mundial, incluindo a domesticidade forçada, as perspectivas profissionais restritas e, conforme narrado nas edições posteriores do livro, a campanha pela legalização do aborto, é largamente visto como um dos livros de não-ficção mais influentes do século 20.
Betty Friedan tornou-se mundialmente conhecida e uma das principais arquitetas do movimento de liberação feminina do final dos anos 1960, ficando assim conhecida como a segunda onda do feminismo.
Grande número de aspectos da vida moderna que hoje parecem corriqueiros – desde os anúncios de “Procura-se Profissional” que não especificam o sexo do profissional procurado até a presença das mulheres na política, medicina, no clero e nas forças armadas – é conseqüência direta das conquistas que ela ajudou as mulheres a conseguir.
Em 1966, Friedan ajudou a fundar a Organização Nacional de Mulheres (NOW, na sigla em inglês), da qual foi a primeira presidente. Em 1969 foi uma das fundadoras da Associação Nacional para a revogação das Leis do Aborto, hoje conhecida como Naral América Pró-Escolha. Em 1971, com Gloria Steinem e Bella Abzug, fundou o Organização Política de Mulheres.
Outros livros de Betty Friedan incluem “It Changed My Life: Writings on the Women’s Movement” (Mudou Minha Vida: Escritos Sobre o Movimento de Mulheres), de 1976, “The Second Stage” (O Segundo Estágio), de 1981, e “The Fountain of Age” (A fonte da Idade), 1993.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)