No Brasil, o Dia Nacional do Idoso foi estabelecido pela Comissão de Educação do Senado Federal em 1999, com o objetivo de reconhecer os direitos e dificuldades dos idosos brasileiros. É comemorado no dia 27 de setembro.
Por recomendação da ONU, o ano de 1999 foi considerado o Ano Internacional do Idoso. Para a organização, o envelhecimento da população significa uma possibilidade de amadurecimento dos atos e das relações sociais, econômicas, culturais e espirituais da humanidade. O Dia Internacional é comemorado no dia 1º de Outubro.
O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, em vinte anos, o Brasil será o sexto país com o maior número de idosos no mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação, preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento. Os idosos brasileiros vivem graves problemas como a desvalorização de aposentadorias e pensões, depressão, falta de assistência e de atividades de lazer, abandono em hospitais ou asilos e o difícil acesso aos planos de saúde.
A Constituição de 1988 foi a primeira a demonstrar preocupação em relação ao idoso. A Política Nacional do idoso, através da Lei nº. 8.842, de 4 de janeiro de 1994, implementou os cursos de Geriatria e Gerontologia Social nas faculdades de Medicina. A Geriatria é uma especialidade médica que trata da saúde do idoso, enquanto Gerontologia é a ciência que estuda o envelhecimento. O Ministério da Saúde também iniciou campanhas anuais de vacinação do idoso contra a gripe, doença que atinge 11 milhões de pessoas no país.
A Política criou condições para promover a longevidade com qualidade de vida, colocando em prática ações voltadas não apenas para os que estão velhos, mas também para aqueles que vão envelhecer. Sua implantação estimulou a articulação dos ministérios setoriais para o lançamento, em 1997, de um Plano de Ação Governamental para Integração da Política Nacional do idoso. São nove os órgãos que compõem o Plano: Ministérios da Previdência e Assistência Social, da Educação, da Justiça, Cultura, Trabalho e Emprego, da Saúde, Esporte e Turismo, Transporte, Planejamento e Orçamento e Gestão.
Muito bem, você deve estar se perguntando: “Por que, com tantas políticas governamentais, o direito do idoso ainda é tão precário e frágil?”. Acredito que esta é uma questão generalizada no Brasil em todas as faixas etárias de baixa renda, mas nada que ações conjuntas de cidadãos como você não ajudem a modificar. Tudo é uma questão de lutar pelos seus direitos.

Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)