Estamos sempre ouvindo os médicos falarem que devemos reduzir a ingestão de sal. Todos devemos consumir menos sal, principalmente os idosos, porque eles têm a tendência de reter mais sódio e, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão e a possibilidade de desenvolverem a hipertensão.
Pesquisas realizadas em alguns Estados mostram que o consumo é de aproximadamente 12g/dia, valor muito acima do que é recomendado.
Quanto de sal deve ser consumido por dia? A resposta é de 4 a 6 gramas.
Há uma estimativa de que 75% do sal que consumimos venha de alimentos processados industrialmente: molhos, produtos em conserva, embutidos, etc. Estes são muito ricos em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que colocamos nos alimentos.
O sódio está presente na maioria dos alimentos. Ele é encontrado nas carnes, peixes e ovos, numa quantidade pequena. Como a nossa alimentação é pobre em iodo, por lei, o sal de cozinha é enriquecido com ele.
O sal é uma substância muito importante para a saúde e, muitas vezes, confundimo-nos, achando que os problemas da glândula tiróide podem surgir pelo consumo exagerado do sal. O cloreto de sódio não afeta a tiróide.
Também não devemos abusar dos doces, porque alguns deles são adoçados com ciclamato de sódio e ele também tem sódio, o que afeta a pressão arterial.
O consumo excessivo de sal prejudica também os rins. Quando o consumo é muito alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter o seu funcionamento prejudicado.
Podemos substituir o sal na nossa alimentação por ervas que realcem o sabor dos alimentos. Elas dão um novo sabor aos pratos e podemos apreciar melhor as suas características.
Por isso, pense duas vezes na hora que você estiver na mesa e falar: “Me passa o sal, por favor…”
Consultora de Qualidade em Alimentação (clique aqui para falar com a colunista)