O Dia Nacional da Conscência Negra será comemorado no dia 20 de novembro, em homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
Desde o descobrimento do Brasil até hoje, existe uma enorme exclusão social, e essa desigualdade também tem cor. Quantas vezes você já ouviu, ou até falou: “Sabe aquele cara de cor? Até que ele é legal”. Aí vem a pergunta: de que cor?
Todos nós temos uma cor: branca, amarela, vermelha, negra… Todos nós temos uma etnia. Porque será que, sempre que falamos “de cor”, estamos nos referindo aos negros?
Ficamos indignados ao ouvir os discursos xenofóbicos e nazistas de líderes de extrema direita, enquanto, aqui, tratamos os negros e os índios como estrangeiros que vieram roubar o trabalho dos brancos. Afinal, foram os próprios colonizadores brancos que trouxeram os negros da África para trabalhar como escravos, e os índios já estavam aqui!
O racismo sutil e disfarçado no Brasil continua impossibilitando a igualdade de direitos de cidadania. Toda discriminação acaba se transformando em preconceito, e todo preconceito é uma faca de dois gumes, Amanhã você pode se tornar o próximo alvo. Infelizmente, ainda não aprendemos a respeitar as diferenças, que dirá conviver com elas.
PS: Como dizem que o “amor é cego”, e espero que continue assim, acredito que esse é um sentimento que não vê “cores”. Um trabalho muito interessante sobre essa questão é o video “Beijou Quem Kiss”, que está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=1-gOonxuTWAxuTWA
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)