Puxa, parece até que eu virei comentarista esportiva… Mas realmente, nesta época de Copa do Mundo, é impossível não acompanhar os jogos do Brasil.
Bem, passamos na primeira fase, nas oitavas e conseguimos chegar às quartas de final e, para a tristeza de todos, nossa seleção perdeu o jogo contra a Holanda.
Mesmo sendo leiga no assunto, percebi que todos os jogos que o Brasil ganhou foram muito difíceis, tensos e até mesmo me pareceu, em alguns momentos, que os jogadores estavam perdidos, como se fossem “marinheiros de primeira viajem”.
Faço, então, uma correlação entre a maneira que nossa equipe está jogando com a maneira que nós, brasileiros, vivemos. Volto a tocar em assuntos básicos, como: saúde, educação, empregos, saneamento, etc.
Temos estas instituições públicas, legalmente funcionando, mas, na prática e no uso delas, tudo parece estar por um fio. Tudo se consegue com muito sofrimento, nos “últimos minutos de cada tempo”, isso quando a sorte ajuda…
Será que tem que ser sempre assim? O Brasil vai continuar sendo um país onde tudo vai funcionar direito nas próximas eleições, no próximo ano, na próxima Copa do Mundo, no próximo milênio, etc…
Seria tão bom se pudéssemos viver com mais segurança e direitos na nossa sociedade. Assim como seria maravilhoso poder assistir a um jogo do Brasil onde pudéssemos ver um time seguro, jogando com estratégia e beleza.
Será que teremos que viver contado sempre com a sorte, ou esperando o próximo Carnaval?
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)