Além de outras necessidades nutricionais que são aumentadas na velhice, são comuns entre os idosos as deficiências de vitamina D e cálcio.
O envelhecimento leva a uma diminuição da absorção intestinal da vitamina D ativa e da capacidade da pele de produzir o seu precursor, a vitamina D3. A reposição de vitamina D deve ser feita com cuidado, pois é potencialmente perigosa, podendo levar a hipercalcemia e à morte.
A absorção do cálcio também diminui com a idade e sua suplementação pode ser necessária, especialmente em mulheres em risco de osteoporose. A suplementação de cálcio é contra-indicada em pacientes com história de cálculos renais de cálcio, hiperparatireiodismo primário, sarcoidose e nas pessoas com hipercalciúria renal.
Dessa forma, dar uma atenção especial para a dieta auxilia a aumentar a quantidade ingerida de vitaminas apenas pelo consumo de alimentos-fonte.
O leite, assim como seus derivados, e os vegetais de folhas verdes são ricos em cálcio, sendo muito indicados para a dieta de idosos.
As principais fontes alimentares de vitamina D são os óleos de fígado de peixes, alimentos derivados do leite, como manteiga e queijos gordurosos, e ovos e margarinas enriquecidas. Lembrando que o consumo deve ser moderado para pessoas que apresentam hipertensão arterial e/ou colesterol elevado.
Nos idosos, tão ou mais frequente do que a desnutrição e a falta de vitaminas, ocorre a desidratação, que deverá ser apropriadamente diagnosticada e corrigida pelos que os estiverem assistindo.
A alimentação do idoso deve ser seguida de maneira igual à de outras faixas etárias, com ressalva para o incentivo ao consumo de água e inclusão de alimentos que devem ter seu consumo aumentado nesse período em que o organismo exige mais nutrientes.
Nutricionista pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Técnica em Nutrição e Dietética pelo Centro Paula Souza (clique aqui para falar com a colunista)