Nas últimas décadas têm-se observado, no Brasil e no mundo, um importante aumento da expectativa de vida. E, à medida que a idade avança, há um risco maior de desenvolvermos problemas de memória.
Uma das principais causas é a doença de Alzheimer. Outra causa frequente é relacionada a problemas de circulação cerebral – isso ocorre quando artérias que levam sangue para nutrir o cérebro ficam doentes.
Para entender porque a memória sofre com a idade, mesmo em pessoas que não têm doença de Alzheimer e nem outros problemas neurológicos ou psiquiátricos, o Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo está desenvolvendo um estudo específico sobre o assunto.
“A maior parte das pessoas já sabe que manter as artérias saudáveis é importante para o coração – importante lembrar que isso também vale para o cérebro e para a memória. Ou seja, manter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente, não fumar e cuidar bem da pressão arterial, do colesterol e do diabetes ajudam a manter o cérebro saudável e a memória também”, afirma Luiz Kobuti Ferreira, pesquisador do estudo sobre memória e envelhecimento do laboratório.
Pesquisa sobre os efeitos da idade na memória
Para o desenvolvimento da pesquisa, o laboratório está aceitando voluntários. Os candidatos devem ser mulheres, com idade entre 65 a 75 anos.
Os voluntários passam por uma avaliação com neuropsicóloga e médico. Depois, alguns são chamados para o exame de ressonância magnética no qual são obtidos dados sobre o funcionamento cerebral, tudo gratuitamente.
Sua participação poderá ajudar a comunidade médica a entender melhor o efeito da idade na memória. Para mais informações e inscrições, consulte o site do projeto (veja abaixo, em ‘Serviço’).
Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)