“Ih, deu branco…” Quantas vezes já não nos pegamos pensando isso um segundo depois de irmos fazer alguma coisa? Quando ficamos mais velhos, parece que demoramos mais para recordar coisas. O caminho para recuperar uma informação fica mais longo. A informação está lá, mas demora um pouco mais para encontrá-la…
“Recrutando” neurônios
A gerontóloga Eva Bettine, colunista do Portal Terceira Idade e vice-presidente da ABG (Associação Brasileira de Gerontologia) explica que, ao longo da vida, nós perdemos neurônios, mas, no cérebro, sempre se criam novas ligações. “O cérebro é como um músculo que precisa de exercícios para não atrofiar”, afirma Eva.
A gerontóloga destaca que, dentre as atividades intelectuais, que são as que mais favorecem a nossa memória, a leitura é uma das mais recomendadas, pois ela “recruta” nossos neurônios – enquanto a TV é uma das que menos “recrutam” os nossos neurônios.
“Não são só anos a passar, são anos a viver…”
“É importante que os anos que nós conquistamos sejam bem vividos. Não são só anos a passar, são anos a viver”, enfatiza Eva.
No vídeo, Eva explica como manter a mente ativa, quando devemos nos preocupar com o desempenho da memória e dicas e estratégias para ajudar a nossa memória. Clique no vídeo acima para assistir à palestra completa.
Vídeo: Supera Ginástica para o Cérebro (divulgação)
Jornalista pela Unimar (Universidade de Marília) e autora do livro ‘Vivendo’ (clique aqui para falar com a colunista)