com a correria do dia a dia – hoje, mais do que nunca –, a família não tem condições de cuidar de seu ente que esteja necessitando de cuidados paliativos ou mesmo de um tratamento de longo prazo.
Muitas vezes, o estado de saúde da pessoa pode até passar desapercebido, o que acaba criando uma situação de risco ou a necessidade de uma internação hospitalar.
Aí é que entra a figura de um cuidador especializado. Mesmo que você esteja bem, de repente pode surgir uma infecção urinária que, se não percebida de início, leva a pessoa mais velha à uma desidratação, podendo causar perda de memória ou outros problemas – criando, assim, uma emergência.
Esse é apenas um exemplo entre várias outras situações que podem ser evitadas se tivermos alguém que esteja sempre cuidando de você ou de algum parente ou amigo que necessite de mais atenção.
Mito
Ainda existe o mito de que ter um cuidador em casa é sinônimo de estar muito velho ou incapaz de fazer as coisas do seu dia a dia. Mas, pelo contrário, quando moramos sozinhos ou mesmo com nosso filhos ou netos, muitas coisas do dia a dia passam desapercebidas.
O conceito de ser ter um cuidador para uma pessoa mais velha é muito comum e praticado em países como Canadá e Japão há muito anos. Dentro de sua própria casa, a pessoa adoentada, ou mesmo acamada, vai reagir muito melhor a todo e qualquer tipo de medicação, além de evitar outros males como perda de memória, depressão ou tristeza.
Parte da família
Estudo realizado por psicólogos mostra que tirar o idoso do seu habitat natural leva à tendência de ter depressão e piorar a saúde do paciente. Toda internação aumenta o risco de o paciente pegar uma infecção e piorar o seu estado de saúde.
Neste cenário, o cuidador(a) se torna parte da família, um amigo, um companheiro, além de um observador constante de todos os cuidados e medicamento que a pessoa necessita.
Prevenção, atenção e aconchego: esse é o melhor caminho para viver bem em todos os momentos de sua vida.
Fotos/ilustrações: divulgação
Coordenadora de redação e interatividade do Portal Terceira Idade (clique aqui para falar com a colunista)