algumas crianças, com 10 ou 12 anos de idade, aproximadamente, sentadas em frente à uma mulher negra, são convidadas a ler para ela algumas frases: “Eu não gosto de gente da sua cor… Seu cabelo é horrível, parece uma esponja…” Elas se recusam e, ao serem questionadas por quê, elas retrucam: “Porque não acho certo. Eu não gosto de falar isso pras pessoas, porque eu me sinto mal…”.
A cena faz parte do vídeo “Ninguém nasce racista. Continue Criança” (vídeo acima), criado para a campanha ‘Criança Esperança’ da TV Globo. Quem assistiu ao programa se emocionou com o experimento realizado para debater a questão do racismo no Brasil (e no mundo). O vídeo, muito comentado nas redes sociais, colocou diversas crianças para ler para uma mulher negra comentários racistas publicados que pessoas reais falaram para outras pessoas na internet.
“Todo mundo é igual, mas não percebem isso…”
Perguntadas sobre quem elas achavam que teria escrito tais frases, muitas responderam: “Uma pessoa que é muito racista, que acha que é melhor que todo mundo…”. “Preconceito é você não respeitar a pessoa do jeito que a pessoa é. Todo mundo é igual, mas não percebem isso…”, completou outra criança.
Para uma criança, a aversão ao preconceito e ao racismo parece tão simples, tão lógica, simplesmente porque ninguém nasce racista. Se depender das crianças mostradas neste vídeo, o mundo de amanhã será um lugar melhor para se viver…
Vídeo/fotos: TV Globo / divulgação
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)