Garotos(as) de programa, garotas(os) de faculdade, garotos(as) de faxina, gênios da tecnologia, trombadinhas, favelados, garotas(os) da moda, “doutores”…
No mundo inteiro e em todos os países existem diferentes classes sociais. Mas a maior diferença está em poder escolher o que que se quer ser.
No Brasil, como na maioria dos países do terceiro ou quarto mundo, parece que escolher é um privilégio de muito poucas pessoas. Afinal existe um enorme abismo entre um garoto(a), de favela e um garoto(a), de classe média ou alta. Estamos na era da globalização, do acesso cada vez maior à informação, mas é bom lembrar que talvez, bem perto de nós, há alguns minutos de nossa casa existe uma legião de jovens, que não sabe ainda ler ou escrever, nunca tenha ido a um cinema ou a um teatro, computador então nem pensar!
Será que estamos todos vivendo num mesmo país? Qual é a cara do Brasil? Na verdade vivemos num Brasil cheio de “Caras”, onde as diferenças são grandes demais. Claro que a culpa não é sua nem minha. Abrir os olhos e de algum modo tentar modificar essa situação, já é um grande passo.
Diminuir e até acabar de vez com as diferenças sociais é um longo caminho, mas tudo tem um começo. Não importa qual é a sua “comunidade” o importante é garantir que todas as “comunidades e grupos”, tenham seus direitos de aprender, crescer e viver em um país de “verdades”.
Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)