Pesquisas revelam que, nos últimos anos, a população brasileira está deixando de comer leguminosas e cereais. E está deixando de colocar no prato estes alimentos em troca de sanduíches, pizzas, salgadinhos, biscoitos e outros alimentos pobres em fibras e nutrientes.
Qual é a diferença entre uma leguminosa e um cereal? Não é difícil confundir um cereal com uma leguminosa. Na verdade, os dois são grãos, só que o cereal nasce em espiga e a leguminosa em vagem. Além do que, essas duas categorias têm definições botânicas diferentes e propriedades nutritivas diversas.
Os cereais, como arroz, trigo, milho, aveia e cevada, são basicamente fontes de energia, compostas de 70% de carboidrato (amido) e apenas 10% de proteínas. Seus grãos são formados por camadas: nas externas encontra-se a maior concentração de minerais e vitaminas do complexo B. Por isso, recomenda-se o uso dos cereais integrais, que não perdem suas fibras no processo de refinamento.
As leguminosas, como feijão em todas as suas variedades, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, tremoço e amendoim, têm na sua composição 50% de amido e são riquíssimos em proteínas e ferro.
Aumente o consumo de cereais e leguminosas. Substitua os cereais refinados por integrais ou produtos à base dos mesmos. Coloque farelos de trigo, aveia e arroz no preparo de bolos, sopas e vitaminas.
E não deixe de lado a famosa combinação de arroz com feijão, que é tipicamente brasileira. Ela é mais balanceada do que se pensa, tendo boa parte dos nutrientes que o nosso organismo precisa.
Consultora de Qualidade em Alimentação (clique aqui para falar com a colunista)