Vários países, entre eles, a Inglaterra e a França, já discutem a ideia de que medições como o PIB (Produto Interno Bruto) não são suficientes para aferir o grau de desenvolvimento de uma nação e que a felicidade deveria ser um fator a ser contabilizado também.
Taxa de felicidade
Mas como medir um fator aparentemente tão subjetivo? Curiosamente, pela primeira vez, a prefeitura de Somerville, uma cidade nos Estados Unidos, resolveu fazer um censo buscando saber a taxa de felicidade de seus habitantes e, a partir daí, traçar políticas públicas.
Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, resolveu investigar cientificamente como o fator felicidade atua em nosso cérebro.
A pesquisa foi realizada através da faculdade de saúde pública de Harvard acompanhando cinco mil pessoas durante 20 anos, utilizando aparelhos de ressonância magnética e grupos de controle, dando, assim, caráter científico a práticas milenares como meditação e yoga.
Também nos hospitais foram feitos testes que demonstraram que pessoas felizes têm menos propensão a problemas do coração, hipertensão, diabetes e infecções. O professor Gilbert pôde constatar cientificamente como determinadas sensações, sejam elas positivas ou negativas, desencadeiam reações biológicas em nosso organismo.
Trabalho voluntário
Outra cientista da saúde, responsável pelo curso de ciência da felicidade de Harvard, Nancy Etcoff, também afirmou: “O trabalho voluntário aciona um sistema de recompensa muito maior no cérebro do que o cuidado intenso de muitas mulheres e homens com sua aparência física e seus bens materiais”.
Este tipo de conhecimento pode nos alertar sobre a importância de cuidar de si e cuidar do outro!
Juntos, sempre somos mais felizes!
Foto: Nika Benvenuti (arquivo pessoal)
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Coordenadora Geral do Portal Terceira Idade, Pesquisadora do Envelhecimento, Pedagoga e Jornalista (API, Assoc. Paulista de Imprensa: Reg. 2152) (clique aqui para falar com a colunista)